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Desenvolvimento Emocional Infantil

Compreende-se a inteligência emocional como a capacidade de identificar e entender nossas emoções, para agirmos de forma controlada sobre ela, ou seja, saber lidar com as frustrações, com perdas e ganhos, com a dor e alegrias. Todavia construir-se de forma a sabermos expressar nossos sentimentos, é o ponto principal da inteligencia emocional, pois quando falamos o que sentimos, identificamos a problemática, construindo possíveis soluções.

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Desenvolver essas habilidades na infância é sinal de adulto bem resolvido, para tanto, algumas práticas são essenciais na criação das crianças:

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  • Saiba dizer não; Diga não, mais explique o porque,  quando as crianças aprendem desde cedo a frustra-se, e a decepcionar-se, mais cedo ela aprende a ter consciência crítica.

  • Autoestima; Dizer elogios a todo momento, ou construir uma imagem da mesma onde tudo é perfeito não é sadio, pois quando a criança se deparar com a crítica se sentirá frustrada,

  • Deixe a criança se expressar através dos esportes; A prática de atividades físicas facilitam a expressão dos sentimentos, pois o corpo também dialoga.

  • Frustrações são parte da vida; A forma como agir diante da mesma é o diferencial, ouça, dialogue e o ajude a entender esse sentimento.

  • Estimule a Empatia- Saber se colocar no lugar do outro e entender como o mesmo se sente.

  • Seja o exemplo; As crianças são observadoras natas, se você está triste, feliz ou preocupado com algo, converse com a criança sobre com linguagem compreensível e de acordo a idade.

​Todo Seu - A Relação entre Pais e Filhos

Com a mudança para uma nova cidade, as emoções de Riley, que tem apenas 11 anos de idade, ficam extremamente agitadas. Uma confusão na sala de controle do seu cérebro deixa a Alegria e a Tristeza de fora, afetando a vida de Riley radicalmente.

Data de lançamento: 18 de junho de 2015 (Brasil)

DireçãoPete Docter

ElencoAmy PoehlerPhyllis SmithMindy KalingBill HaderMAIS

AutoresPete DocterRonaldo Del Carmen

RoteiroAmy PoehlerBill HaderPete DocterJosh CooleyMeg LeFauve

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Dica de Filme- Divertida Mente

Daniela Palermo no site, iberocoaching traz uma percepção bem bacana sobre o filme divertidamente

O que podemos aprender sobre emoções assistindo Divertida Mente? 

 

Entender nossas emoções é Fundamental!

Ninguém consegue compreender, controlar e muito menos gerenciar aquilo que não se identifica.

E é muito onde as pessoas tropeçam. Embora simples, quanto mais sutil é a emoção, mais difícil é de percebê-la. Entretanto, o que mais importa é que elas sempre estarão presentes e exercendo influências sobre nós.

Podemos comparar as emoções com uma bola de neve. Quando começam são pequenas, quase imperceptíveis, mas conforme “descem morro abaixo”, crescem até tomar proporções incontroláveis. 

Afinal, foi isso que fez com que a Riley se desligasse e terminasse com alguns dos “mundos basilares” que havia dentro dela, como a família, paixão pelo esporte, etc.

 

Se sentir triste é importante

No filme, a emoção tristeza é pouco compreendida e quase sempre deixada de lado. Tudo isso, porque as demais emoções não entendem sua importância.

Ocorre que muitas pessoas pensam que por não estar alegre, possuem menos valor. O que não é uma verdade. 

A verdade é que a tristeza assim com as outras emoções é fundamental.

Se formos analisar, talvez no momento que Riley se emociona na escola ao se apresentar, se ela tivesse a chance de vivenciar a tristeza naquele momento (a alegria tira a tristeza do centro de controle), a jornada teria sido diferente.

Por isso, se sentir triste, deixar a tristeza vir quando for preciso é sim capaz de trazer benefícios. 

Afinal, ela nos auxilia na introspecção e nos faz refletirmos sobre nossas próprias vivências ao fazer a limpeza das mágoas e aliviar tensões. Além de, se colocar no lugar do outro, ter compaixão e humildade. 

 

Medo é sinônimo de proteção

No filme, a emoção alegria sente medo de se sentir triste. O que é muito curioso. Mas, a verdade é que o medo é uma emoção que possui como intenção positiva a proteção.

Pensando em uma situação mais extrema, quando éramos primitivos, onde naquela época avistasse de longe um animal perigoso. O medo seria o primeiro indicativo para você não se aproximar e manter-se em segurança.

Evidentemente, que no tempo atual, o medo existe em nós. Entretanto, não nessa perspectiva que exemplificamos.

O nosso medo nos comunica inconscientemente que devemos estar em alerta e, até mesmo, recuar em determinada situação.  Com isso, nos protegendo de possíveis riscos.

Mas, na sua perspectiva negativa pode gerar insegurança e inércia

 

A alegria é essencial 

O filme deixa claro que somos pessoas cíclicas. Passamos por diversas emoções no mesmo dia e está tudo bem. 

Dessa forma, a alegria pode ir e voltar.

A emoção alegria é muito potencializadora. Acaba, por nos deixar capazes de vivenciar o prazer, entusiasmo, excitação e motivação.

Mas, não somente sobre nós mesmos, a alegria transforma. Pois, contagia as demais pessoas e ambientes.

Contudo, em excesso pode gerar vícios e processos depressivos.

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 A raiva possui potencial positivo

A grande maioria de nós pensa que a raiva é somente algo negativo. Que não há vantagens em sentir raiva.

Mas, em realidade, é uma emoção de impulsionamento. Um exemplo, é quando sentimos a injustiça, ela é um sentimento que deriva da raiva.

Sendo uma das energias mais poderosas que existem.  

Entretanto, muitas vezes é utilizada contra outros ou contra si próprio. Seu aspecto negativo se reflete na impulsividade.

 

 O nojo funciona como prevenção

O filme apresenta a personagem Nojinho e sua função, explicando que ela impede que a Riley se intoxique física e socialmente. 

Aqui no IBN, entendemos o nojo como uma sensação, podendo vir da combinação do medo e da tristeza.

Inconscientemente te protege daquilo que pode vir a te fazer mal, como uma preventiva.

 

Das emoções surgem as sub-emoções

Você deve estar pensando nesse momento: “eu sinto mais emoções do que somente essas!”

Na verdade, realmente emoções são apenas essas. O que surgem delas são as sub-emoções e sensações…

Observe a tabela abaixo, nele podemos observar que muitas dessas “sub-emoções” derivam das emoções principais que estão no painel de controle da Riley.

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imagem retirada do site https://ibncoaching.com/

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